quinta-feira, 10 de abril de 2008

Vinhos e pesticidas

Uma organização ambientalista européia, a Pesticide Action Netword Europe (que reúne 600 ONGs e instituições em 60 países), analisou 40 garrafas de vinho, 34 convencionais e seis orgânicos. Suas origens eram variadas: França (13 amostras), Itália (3) Portugal (1), Áustria (10), Austrália (1), Alemanha (10) África do Sul (1) e Chile (1).Chegou a conclusão que os vinhos podem estar contaminados com pesticidas perigosos, em níveis 5.800 vezes mais altos do que o permitido em água engarrafada.
De acordo com a sommelier Sonia Melier, da Tribuna da Imprensa, "nos 34 convencionais encontraram 24 pesticidas classificados como cancerígenos, mutagênicos (capazes de promover alterações genéticas), reprotóxicos (danificam fetos e impedem a reprodução) e desintegradores do sistema endócrino. Dos seis vinhos orgânicos testados, apenas um continha traços de pesticidas, provavelmente contaminado por plantações vizinhas. Preço e fama dos vinhos não fizeram diferença. A análise incluiu três Crus Classées de Pessac-Léognan e de Saint Estèphe, preços ao redor de 200 euros, cada um com até cinco resíduos de pesticidas cancerígenos".

"Os técnicos do Pan Europe constatam que muitos agricultores abandonam métodos tradicionais de controle de pestes em favor de perigosos pesticidas sintéticos, uma tendência que resulta em impacto direto na qualidade dos vinhos, na saúde dos consumidores e dos agricultores que os aplicam", ressalta Sonia.

As uvas estão entre os alimentos mais contaminados à venda na Europa, pois recebem uma dose maior desses pesticidas do que qualquer outro alimento. Os vinhedos europeus representam apenas 3,5% da área agrícola total, mas usam 15% de todos os pesticidas sintéticos.

Mais de 26 bilhões de litros serão consumidos até 2010. Pesquisa recente da Global Industry Analysts, Inc., atribui a explosão de consumo à boa imagem do vinho para a saúde.

"A mídia não cansa de tratar a bebida como uma fonte da juventude: com ela, vivemos até os cem, prevenimos câncer, Alzheimer, coração etc. Mas talvez nós consumidores não cheguemos muito longe com o vinho que andamos bebendo", alerta a sommelier.

COMENTÁRIO

Posso estar errado, mas parece que o artigo não tem base nenhuma de
sustentação. Se o fato fosse real, já teria sido noticiado
anteriormente em outras mídias.

Também não acredito que os orgãos de controle dos vinhos nos paises
citados ainda não tivessem detetado o fato e sanado o problema.

Comentários deste tipo já foram divulgados na internet e
posteriormaente desmentidos ( por exemplo sobre a coca-cola ).

Para estes tipos de notícias o Clube deveria aprofundar um pouco mais
nas informações ( internet, etc. ) antes simplesmente repassar.

Espero que esta crítica seja entendida como construtiva e fica a
sugestão de tornar este site um local de troca de idéias sobre cachaça
( caso ainda não seja ).

Paulo Sergio

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