segunda-feira, 24 de agosto de 2009

BH terá roteiro gastronômico da cachaça

Por iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte, através da Belotur e do Clube Mineiro da Cachaça, será lançado, no próximo dia 13 de setembro, o Roteiro Gastronômico da Cachaça. O projeto tem por objetivo o incremento do turismo na cidade, através do fortalecimento dos estabelecimentos comerciais do ramo, possibilitando geração de emprego e renda. A capital mineira, que já ostenta o título de “Capital dos Bares”, terá um atrativo a mais pra os visitantes, com o apoio das entidades do setor produtivo.
Torna-se a cada dia mais evidente a ligação umbilical entre a cachaça e o turismo. “Cachaça é cultura engarrafada” e, como parte indissociável da vida brasileira, é mola mestra de ações capazes de identificar um município ou região, atrair visitantes, estimular setores afins e se fortalece ligada à indústria que mais cresce no mundo, a indústria do turismo.
A cachaça de alambique de qualidade produzida em Minas Gerais é um produto extremamente versátil, que possibilita o seu consumo sob as mais variadas formas, seja como aperitivo, seja como digestivo, seja em forma de caipirinha ou coquetéis de frutas. Isto sem contar a culinária mineira, onde é utilizada como ingrediente básico e fundamental na preparação de pratos salgados e doces.

Cachaça no Guiness

O colecionador de cachaças, Messias Cavalcante, da cidade de Alfenas, Minas Gerais, acaba de conquistar o certificado do Guiness World Records Ltd, como o maior colecionador de cachaças do mundo. O recordista mineiro possui em sua coleção particular, comprovadamente, 12.800 marcas diferentes de cachaça de todo o Brasil. Parabéns ao Messias.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Cachaça de Minas terá redução no ICMS

Benefício direcionado para quem comercializa os seus produtos por meio de associações e cooperativas.

Os agricultores familiares mineiros terão redução tributária na comercialização de seus produtos por meio de associações e cooperativas. A afirmação foi feita no último dia 16 pelo secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gilman Viana Rodrigues, durante a abertura da IV Feira da Agricultura Familiar de Minas Gerais (Agriminas), na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte.

Viana explicou que "está no forno", ou seja, na fase de ajustes, o protocolo para a inclusão dos pequenos produtores no universo de segmentos da economia que já se beneficiam de tratamento tributário diferenciado. Os acertos para a adoção da medida agora dependem da assinatura de um protocolo de intenções envolvendo as secretarias da Fazenda, de Desenvolvimento Econômico, e da Agricultura com a sua vinculada Emater-MG. A proposta é reduzir para 3% o ICMS recolhido às associações e cooperativas que aderirem ao protocolo.

Na situação atual, segundo o secretário, tanto as cooperativas quanto as associações de agricultores familiares estão trabalhando com uma alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) variando de 7 a 18%.

Formalidade

Ele explicou que o benefício vai garantir para o agricultor familiar o acesso à formalidade. Viana acrescentou ainda que se trata-se de uma situação nova para possibilitar a agregação de valor ao produto da agricultura familiar. O secretário observou que, pelo fato de os agricultores estarem condicionados a participar de uma associação ou cooperativa para se beneficiar da medida, haverá maior motivação para se organizarem e também para buscarem o aprimoramento de suas atividades.

"As pessoas se tornam mais receptivas ao conhecimento quanto existe a perspectiva da obtenção de resultados, melhoria de renda e da qualidade de vida", disse o secretário.

Para o secretário, o conhecimento leva inclusive à constatação de que administrar os custos é cada vez mais importante, e isso ficou claro nos momentos mais difíceis da crise econômica, que começa a dar lugar a boas expectativas com a segurança do crédito.

Viana disse que o governo do Estado faz a sua parte no apoio à agricultura familiar com diversas ações, principalmente ajudando o produtor a reduzir custos. Por intermédio da Secretaria da Agricultura e de suas vinculadas, o produtor recebe assistência técnica gratuita, tem acesso aos resultados da pesquisa, orientação para produzir de acordo com as normas de qualidade e segurança alimentar, e incentivo fiscal.
(Fonte: Diário do Comércio).

Cachaça resgata a Souza Pinto

O melhor e mais glamoroso palco de eventos de Belo Horizonte reabre, em 2009, suas portas para o seu mais tradicional cliente, a cachaça de alambique. Para festejar uma data tão especial, acontece no dia 28 de agosto o encerramento do Projeto Cachaça Gourmet, com um grande festival da cachaça de alambique. Serão doze horas seguidas de cachaça, gastronomina e música, para um público estimado em 5 mil pessoas.
O Projeto Cachaça Gourmet teve início em abril deste ano, com 20 marcas de cachaças de Minas, 12 restaurantes de Belo horizonte com pratos e petiscos da culinária mineira preparada com cachaça, e foi apresentado durante seis meses a um público apreciador das tradições mineiras. A festa de encerramento do Cachaça Gourmet na Serraria Souza Pinto alegra seus milhares de apreciadores e recoloca a cachaça mineira de qualidade no cenário turístico de Belo Horizonte.

Cachaça em Paraty

27° Festival da Pinga e de Produtos da Cultura Caiçara reúne música, folclore e gastronomia no Centro Histórico de Paraty


O tradicional Festival da Pinga e de Produtos da Cultura Caiçara chega a sua 27º edição, entre os dias 20 e 23 de agosto, em Paraty, na Costa Verde fluminense. Programações musicais, folclóricas, infantis e gastronômicas fazem parte da programação, que promove uma verdadeira imersão dos visitantes na cultura caiçara.

As atrações deste ano foram escolhidas para evidenciar elementos da cultura local. As tardes no centro histórico serão embaladas por shows gratuitos de choro, samba e mpb. A programação noturna tem como destaques a banda TrioVirgulino (20/08); Antônio Nóbrega (21/08); Almir Sater (22/08) e o grupo Pimenta do Reino (23/08).

A folia gastronômica vai além. Pratos típicos, como a comida de tropeiro, frutos do mar e o tradicional camarão casadinho são destaques no cardápio, que pode ser harmonizado com cachaças dos produtores locais. Os visitantes também levam de brinde miniaturas das cachaças.

A grande novidade deste ano é o envolvimento de todos os 07 alambiques da cidade, que estarão abertos para visitação. E, nesta edição do festival, Paraty ganha mais um rótulo: a Cachaça Mulatinha, lançamento do alambique Paratiana.

Um desfile temático, encenando os tempos de engenho, escravos e tropeiros, acontece nos dias 20 e 21, em comemoração ao Dia do Caminho do Ouro - 21 de agosto. O desfile acontece nas ruas do Centro Histórico, ao som das marchinhas da banda local Santa Cecília. Melados e pedacinhos de cana de açúcar serão distribuídos para os visitantes degustarem. E a beleza caiçara também chegará às passarelas. No dia 20, quinta-feira, 7 meninas, cada uma representando um alambique, concorrem ao título de Rainha Caiçara.

As crianças também têm destaque na programação. A cenografia do festival será incrementada com elementos da cultura caiçara, tornando a festa ainda mais atrativa e colorida para as famílias. O trabalho está sendo feito em parceria com a ONG local Casa Azul. O centro histórico ganhará uma mini-vila caiçara, onde serão resgatadas as cantigas de roda brincadeiras com fantoches e cordas. A atividade também terá caráter educativo, explorando a problemática do alcoolismo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Cachaça Gourmet na Oca dos Tapuias

Um espaço amplo, bem arejado, com decoração inspirada em motivos indígenas, um cardápio especial da comida brasileira, é lá, na Oca dos Tapuias, que acontece o Cachaça Gourmet da próxima terça-feira, dia 11.
20 marcas de cachaças de Minas para degustação e preparação de coquetéis, entrada, sobremesa, água e refrigerantes. E, como prato principal, “Javali à moda Tapuia” preparado com cachaça. Tudo ao preço de R$ 25 por pessoa. Imperdível. A Oca dos Tapuias fica no bairro Floresta, na Av. Francisco Sales, nº 120.
E tem mais: nesse dia, o público do Cachaça Gourmet vai conhecer o Bar de Papo, com o “Cabaret da Loucura”.

CABARET DA LOUCURA – BAR DE PAPO

Após dois anos de trabalho, divididos entre elaboração, pesquisa, montagem, produção e execução do primeiro projeto aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura e para coroar os mais de quatro anos de existência do Bar de Papo, é com imenso prazer que desfilamos nosso “Cabaret” de bizarrices públicas e privadas.
O Bar de Papo é um projeto idealizado pelo ator Cleo Magalhães desde 2005. Hoje, no elenco fixo, também o ator Gabriel Castro. Para realizar esse “Cabaret” contamos com a participação especial das atrizes Patrícia Diniz e Mariana Blanco. Esta última assume a produção executiva do evento. Esses artistas ainda integram o coletivo Teatro 171 e nada mais natural que convidar parceiros de outras jornadas para dividir novos projetos. É o caso da atriz Marina Vianna que, depois de alguns elogiados trabalhos na área de dramaturgia, em espetáculos como “Máquina de Pinball”, indicado ao prêmio Usiminas Sinparc/2009, assina a dramaturgia desse “Cabaret”. Também Marina Arthuzzi, de premiados projetos como “Quando o Peixe Salta” (2006), prêmio Usiminas Sinparc de melhor espetáculo do ano, direção, ator revelação para Cleo Magalhães e atriz coadjuvante para Marina Vianna e “Av. Pindorama 171” (2009), vencedora do 9º Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto, o Centro Cultural do Grupo Galpão.


FICHA TÉCNICA

Direção: Docimar Moreyra.
Dramaturgia: Marina Vianna.
Elenco: Cleo Magalhães e Gabriel Castro.
Participações Especiais: Mariana Blanco e Patrícia Diniz.
Arranjos musicais e composições: Tatá Santana.
Cenografia e Figurino: Cleo Magalhães e Gabriel Castro.
Light Designer: Marina Arthuzzi.
Designer Gráfico: Fernando Alves.
Produção Geral: Bar de Papo.
Produção Executiva: Mariana Blanco.
Gestão Financeira: Cris Lima.

Dia: 11/08
Hora: a partir das 19:30h
Local: Restaurante Oca dos Tapuias – Projeto Cachaça Gourmet 2009
Av, Francisco Sales, 120 – Belo Horizonte – MG - Fone: 2551-1525
www.bardepapo.com.br

Reservas pelo telefone: (31) 3468-3084 (Clube Mineiro da Cachaça).

Câmara dos Deputados vai debater a cachaça

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados vai promover uma audiência pública para debater os rumos da produção de cachaça no Brasil. Os deputados aprovaram na última quarta-feira(5/8) o requerimento 427/2009, para tratar do Projeto de Lei 1.187/2007. O projeto de autoria do deputado Valdir Colatto (PMDB/SC) trata da produção, comércio, registro, padronização, classificação, controle, certificação, inspeção e fiscalização da cachaça de aguardente de cana-de-açúcar. A data da audiência ainda não foi definida pela Comissão.
De acordo com Colatto, autor do requerimento aprovado, o Brasil precisa dar um certificado à cachaça para que ela seja reconhecida como uma bebida genuinamente brasileira. “O objetivo é fazer com a cachaça o que os franceses fizeram com o champagne. Quereremos transformar a cachaça em produto brasileiro para exportação, frisou.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Bahia terá centro tecnológico da cachaça

Vitória da Conquista foi escolhida como sede pelo seu potencial econômico

Desde a década de 90 os produtores de cachaça da Bahia vêm lutando contra todos os obstáculos para melhorar a qualidade do produto e ampliar os mercados, inclusive no Exterior. Depois de muitos debates e reuniões com entidades, técnicos e órgãos do governo, a proposta de criação do primeiro Centro de Tecnologia e Negócios de Derivados de Cachaça da Bahia deverá ser concretizada até o final do ano, com sede em Vitória da Conquista.

A indicação da unidade tecnológica para oferecer suporte e assessoramento aos produtores, especialmente do sudoeste do Estado, ficou definida em reunião no dia 28 de julho, nas instalações do Instituto Federal de Educação Tecnológica de Conquista (antigo Cefet), entre produtores, representantes do Sebrae, do Instituto Euvaldo Lodi, , do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado.

Dentro do projeto ‘Produzir’, da Secretaria de Ciência e Tecnologia, os parceiros discutiram detalhes e procedimentos do programa para implantação do novo centro, que irá passar informações e conhecimentos necessários para que os produtores possam melhorar a qualidade da cachaça através da aprendizagem de novas técnicas de industrialização. A área comercial, visando a conquista de novos mercados, também será reforçada a partir da unidade que irá funcionar nas dependências do Infet/Conquista.

Trata-se de uma unidade de difusão de conhecimento de derivados de cachaça para todo Estado – explicou o representante da Secretaria de Ciência e Tecnologia, Djalma Barbosa. A localização do centro recaiu em Conquista pelo seu potencial econômico como rede de distribuição, contando ainda com a vantagem de ser um pólo de desenvolvimento da região sudoeste da Bahia, onde está concentrada grande parte da produção de cachaça do Estado, conforme análise dos técnicos e produtores.

O centro vai envolver todos os derivados da cana-de-açúcar, como a cachaça, rapadura e outros produtos, e contará com uma gestão executiva para coordenar os trabalhos de acompanhamento dos produtores no processo de industrialização e incremento de seus negócios. A idéia do centro é justamente criar condições para o crescimento do setor, que vem encontrando uma série de dificuldades, como a obtenção do selo de qualidade e a concorrência desleal por parte dos clandestinos.

De acordo com Júlio Chompanis, coordenador do Programa de Desenvolvimento das Atividades Empresariais do BID, o centro irá beneficiar inicialmente um universo de 300 produtores formais e informais do sudoeste baiano, abrangendo as regiões de Abaira (Jussiape, Piatã e Mucugê), Caetité e Caculé, Rio de Contas e Livramento de Nossa Senhora, Piripá, no Vale do Rio Gavião, e Itarantim.

Os últimos detalhes para a instalação do centro serão debatidos numa próxima reunião, mas ficou decido que a unidade começará a funcionar ainda neste ano. A aquisição de equipamentos para o projeto será feita pelos parceiros. O centro, que terá um executivo representante, será mantido pelas associações e cooperativas.

Impostos e concorrência


As maiores dificuldades, mesmo com todas as estratégias mercadológicas montadas pelos produtores e parceiros envolvidos com a fabricação de cachaça, têm sido a alta tributação do IPI (mais de 80%) e a pesada concorrência da indústria de outros destilados, como vinhos, uísques e fermentados. A própria Cachaça Industrial ou de Coluna paga menos impostos e apresenta preços mais baixos.

A saída para esses entraves recomendada por Paulo Mesquita, do Sebrae/Bahia, é a participação cada vez mais intensa em feiras e eventos, bem como a realização de ações promocionais e campanhas e divulgação na área de marketing que gerem novos negócios.

De acordo com levantamentos do setor, o volume de produção na Bahia é superior a cinco milhões de litros por ano (no Brasil, cerca de 1,3 bilhão de litros). Mas somente 350 a 500 mil litros no Estado da Bahia são de alambiques legalizados. A cachaça de qualidade enfrenta a competitividade do produto clandestino e o preconceito do público consumidor que prefere a vodka e o uísque.

Além do mercado interno, que absorve a maior parte da produção, outra saída é a conquista do comércio exterior. Nessa área a cachaça de Abaira já deu o primeiro passo com a venda, em março do ano passado, de um lote de 21 mil garrafas para a Itália. Há a expectativa de que mais 80 mil litros sejam embarcados para a Itália em 2009, como informou Nelson Luz Pereira, membro da Cooperativa dos Produtores Associados de Cana e seus Derivados na Microrregião de Abaira (Coopama) e chefe do escritório local da EBDA. Outra cachaça exportada pela Bahia é a Serra das Almas, de Rio de Contas.

Há quatro anos no mercado, a cachaça Engenho Bahia, do município de Ibirataia (extremo sul baiano), foi a primeira do Estado a receber a certificação do Inmetro. No Brasil apenas 28 marcas dispõem desse selo, nos estados do Rio Grande do Sul, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo e Bahia.

Tanto Josafar Rebouças, diretor de Vendas da Engenho Bahia, como o produtor Nelson Luz, de Abaira, afirmam que, apesar dos problemas, a venda da cachaça tem crescido nos mercados interno e externo, bem como tem melhorado sua participação em feiras e eventos, como na Feira Coopmac-Sebrae no início do ano, em Conquista.

Além da questão da tributação, Nelson se queixa da burocratização para a Cooperativa de Abaira conseguir o selo – “mesmo com o cumprimento de todas as normas trabalhistas e da legislação”. De acordo com Nelson Luz, a região de Abaira produz hoje cerca de 150 mil litros por ano de cachaça engarrafada, que é vendida pela Cooperativa a R$10,00 a unidade. A entidade vai produzir também açúcar mascavo e cristal, entre outros derivados.

Em Rio de Contas funcionam dois alambiques, a Tombad’ Ouro e Serra das Almas. Só a Tombad’Ouro produz 10 mil litros por ano, destinados ao mercado interno. Mas o produtor da unidade, Luis Carlos Farias, garante que o sonho é conquistar o mercado externo.

Outras marcas baianas que estão lutando pelo mercado são a Matinha (Piripá) e a Taquaril (Licínio de Almeida), da Cooperativa de Produtores de Derivados de Cana do Vale do Rio Gavião (Coodecana). Segundo o presidente da entidade, Jurandir Costa Viana, as duas fábricas produzem por ano cerca de 180 mil litros.

O Brasil possui cerca de 40 mil produtores de cachaça, sendo que mil fazem a chamada aguardente, ou a cachaça industrial. Os demais são produtores de cachaça de alambique, segundo a Federação Nacional de Produtores de Cachaça de Alambique.

A informalidade no País é estimada em mais de 90%. Na Bahia, o segundo Estado produtor depois de Minas Gerais, esse índice não é diferente. Existem no Estado cerca de sete mil pontos de produção, sendo 40 formais e apenas 15 de excelência. O imposto da cachaça no Brasil é definido pelo valor do produto no mercado. Uma boa cachaça chega ao ponto de venda pagando até 83% em tributos. O produtor que faz uma bebida com maior valor agregado acaba pagando três vezes mais de imposto que a indústria.(Fonte: Agência Sebrae)