Do blog do Luis Nassif (http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/)
Creio ter sido dos primeiros a escrever sobre o renascimento da indústria gaúcha do vinho. Nenhum mérito gastronômico de minha parte. Apenas fui almoçar com Bernard Mencier, presidente do banco francês CCF e filho de vinhateiros, que me contou sobre o fenômeno.
Foi até Bento Gonçalves com a diretoria do banco, visitaram umas dez adegas e pelo menos cinco tinham padrão internacional. Entre elas, Miolo, Casa Valduga e outras.
Escrevi sobre o tema, deu uma repercussão danada. Cheguei a ser convidado para jurado em um concurso de vinhos em Bento Gonçalves – convite que declinei informando que eu conhecia o Mencier, mas o Mencier era quem conhecia vinhos.
Tempos depois, fui palestrar por lá e aproveitei para conhecer a Miolo. A família plantava uvas. Decidiu produzir vinhos. Os filhos foram enviados para Mendoza, onde aprenderam técnicas de produção, marketing, a caprichar nas embalagens. Depois, a Embrapa ajudou no aprimoramento das modalidades de uva. Mas era uma fabriqueta simples, quase artesanal.
Tempos depois, a Miolo adquiriu terras no Vale do São Francisco e ampliou a produção. A qualidade caiu, mas a produção aumentou. Hoje, notícia nos jornais de que a família Miolo acabou de adquiriu a francesa Almaden.
É o país desabrochando.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
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