segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mérito da Qualidade

O Concurso Cachaça de Minas – Medalha Mérito da Qualidade -, promovido pela FENACA sob a coordenação da Universidade Federal de São João del-Rei, promete ser um marco nacional no contexto da qualidade da cachaça de alambique. O modelo criado pela FENACA para a realização do Concurso, em que a sustentação da escolha das premiadas se dá por avaliações técnicas criteriosas, vem despertando interesse de outros estados. Já foram feitas sondagens sobre a possibilidade de sua utilização em concursos no sul e no nordeste. Acredita-se que, dada a receptividade, em breve se terá a disseminação do mesmo em todo o país.
Em Minas a AMPAQ, fortalecendo a sua parceria com a FENACA e consolidando seu apoio ao Concurso, firmou acordo para facilitar as inscrições de seus associados. A AMPAQ tem como foco maior de sua atuação a indução constante da melhoria da qualidade das cachaças produzidas por seus associados e, desta forma, percebe a perfeita sintonia com o objetivo do Concurso, que visa a melhoria da qualidade da cachaça ao longo de toda a cadeia produtiva. Os sócios terão suas inscrições facilitadas, via AMPAQ. Mais informações podem ser obtidas no endereço: ampaq@ampaq.com.br

Unidos beberemos!

É com imenso prazer que registramos a Edição Extra do jornal Pinga nos iiiiiiii, da Confraria do Copo Furado, do Rio de Janeiro. O Jornal trata, principalmente, do II Congresso Brasileiro da Cachaça, realizado no último mês de maio, em Salvador (BA).
Parabenizamos os abnegados colegas da Confraria por seu brilhante trabalho.
Entre os diversos temas abordados pelo jornal a respeito do II Congresso, está a questão do “embate” entre a Cachaça de Alambique e a Cachaça Industrial. O Clube Mineiro da Cachaça entende que este embate é absolutamente desnecessário. Acreditamos que devemos continuar enaltecendo as qualidades da nossa cachaça de alambique, que possui características próprias. Assim como o seu similar, que possui também características próprias. São produtos diferentes, embora a legislação brasileira insista em mantê-los sob um mesmo arcabouço legal. Uma questão que esperamos em breve ver solucionada.
Mas é importante notar que apenas a cachaça de alambique tem conseguido unir apreciadores das mais variadas origens e matizes intelectuais, em todo o país, ao redor deste produto, como a própria Confraria do Copo Furado é um grande e brilhante exemplo. Não temos conhecimento da existência de associações de apreciadores em torno do similar nacional.
Quem desejar receber por e-mail a edição extra do Jornal PINGA nos iiiii, da Confraria, solicite pelo endereço: cmc@clubemineirodacachaca.com.br que degustaremos o prazer de enviar.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Receita apreende bebidas

Fiscais visitaram 14 empresas em Belém atrás de sonegadores

Fiscais da Receita Federal apreenderam no final de maio 30 mil garrafas de vodka, coquetel, sangria e cachaça, além de quatro caixas de uísque que estavam sendo comercializados sem o selo de controle de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A operação 'Água Ardente', percorreu 14 estabelecimentos da Região Metropolitana de Belém, sendo que 13 apresentavam a irregularidade. Todo o material recolhido tem valor aproximado de R$ 200 mil, mas somados aos impostos e multas cabíveis o valor apreendido chega a R$ 500 mil.

Os proprietários dos estabelecimento onde foram encontradas irregularidades terão muita dor de cabeça com o Fisco. No casos dos que vendiam material sem selo fiscal, a multa corresponde a 50% do valor do produto comercializado. Já para os que possuiam selo falso, a multa é de R$ 5 por unidade do produto. Nos dois casos, os comerciantes terão, ainda, que pagar o IPI que estava sendo sonegado além de multa de 75% correspondente ao imposto. 'Além da perda do produto', destacou Maria Helena Coutinho Ponte, delegada da Receita Federal em Belém.

Os produtos apreendidos foram levados ao depósito da Receita. A cachaça deverá ser jogada fora, enquanto o restante passará por procedimentos administrativos e deverá ir à leilão. O preço médio de cada garrafa de uísque recolhida ontem pela Receita é de R$ 60. 'Normalmente os bens apreendidos pelo órgão são doados. Mas em casos como esse, em que estamos tratando de bebidas alcoólicas, eles vão a leilão ou então são destruídos', revelou.

A operação 'Água Ardente' teve a colaboração da Aeronáutica, que emprestou três caminhões para transportar os produtos apreendidos, e da CTbel, Companhia de Transportes do Município de Belém, que ajudou a controlar o trânsito próximo aos locais fiscalizados. A operação percorreu fábricas, depósitos de bebidas e estabelecimentos comerciais.

Desde 2005, passou a ser crime o comércio, armazenagem e a venda de bebida sem o selo, em diversos tipos de bebidas. De acordo com os fiscais, não se trata de bebidas falsificadas ou com qualquer outro tipo de adulteração. O selo é garantia do controle dos produtos e do pagamento de impostos devidos. A falta do selo de controle indica que o produto está irregular no que diz respeito a pagamento de impostos. Entretanto, cada caso deverá ser analisado. Alguns tipos de bebidas, como vinho e cerveja, por exemplo, não precisam do selo. A obrigatoriedade é para as bebidas destiladas como cachaça, uísque e vodka.

Em um dos atacadistas, localizado na área do Entroncamento, os fiscais chegaram a retirar todas as garrafas da bebida 'Cantina da Serra' das prateleiras, que por muitos é chamada de 'vinho'. Entretanto, em seu rótulo, está especificado 'sangria' - uma mistura de vinho com suco. Os fiscais da Receita informaram que aquela bebida deveria ter o selo do IPI, já que não era um vinho de fato. O coordenador de Marketing da marca, Marcos Barros, disse que a 'sangria' Cantina da Serra está amparada judicialmente, já que é um produto equiparado ao vinho, ou seja, não precisa do selo de controle. 'Mas todos os nossos impostos são pagos normalmente', frisou.

Para o chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita, Luciano Almeida Carinhanha, o resultado da operação já era previsto. Foram apreendidos 30 mil garrafas de bebidas nacionais e quatro caixas de uísque, no valor total de R$ 200 mil. 'Nós recebemos a denúncia e foi feito um levantamento, que constatou a comercialização de mercadoria sem o selo do IPI'.

O auditor fiscal da Receita, José Renato Gomes, explica que a alíquota do IPI para bebida alcoólica é alta por não se tratar de produto essencial. No caso da cachaça, o IPI corresponde a 60% do valor do produto. 'Para o uísque esse percentual é bem maior. Muito diferente do que acontece com o leite, onde não é cobrado IPI porque trata-se de produto essencial', destacou.

A operação 'Água Ardente' durou o dia todo. Ela foi desencadeada apenas na Região Metropolitana de Belém. A Receita não descarta, no entanto, a possibilidade de organizar um ação parecida em outros locais.(Fonte: Jornal O Liberal - PA).

terça-feira, 9 de junho de 2009

Cachaça acima da média

Quem ainda não conhece, precisa conhecer. As cachaças do Médio Paraopeba, região de Minas Gerais próxima a Belo Horizonte, chamam a atenção pela qualidade superior. É só provar para comprovar. Entre as que mais se destacam estão: Rainha do Vale, Serra Morena e Gavião do Vale, de Belo Vale; Rainha de Macaúbas, Flor da Macaúbas e Macaubana, de Bonfim; Água da Bica, Boa Vitória, Segredo do Patriarca, Saideira e Brumado Velho, de Brumadinho. A região prepara-se para obter a indicação de procedência para suas cachaças.