quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Cana orgânica

Após mais de 20 anos do início do processo de conversão de lavoura convencional para orgânica, com o Projeto Cana Verde, em 1986, a Usina São Francisco, de Sertãozinho (SP), comprova não só a volta, como o aumento da biodiversidade no canavial. As fazendas de cana orgânica somam 7.300 hectares, além de 1.200 hectares de mata nativa.

Entre 2002 e 2008, estudo feito junto com a Embrapa avaliou os impactos da mudança de manejo da lavoura e constatou que a biodiversidade é até quatro vezes maior em comparação com áreas convencionais. Foram feitas 1.570 incursões ao campo. Em 2004, 247 espécies de vertebrados superiores - anfíbios, pássaros, mamíferos e répteis - foram identificadas. De 2004 a 2008, o número subiu para 325: o estudo fichou 26 espécies de anfíbios, 239 espécies de aves, 43 de mamíferos e 17 de répteis.

“Se o levantamento provar que a cadeia de vertebrados está restaurada, significa que o ambiente está conservado, pois os animais são exigentes em relação a solo, água e ar”, diz o diretor-agrícola, Leontino Balbo Jr.(Fonte: UDOP)

Deu no jornal

"Homem sobrevive a goles de uísque"


Um homem que ficou preso debaixo do sofá de sua casa durante dois dias diz que sobreviveu bebendo uísque de uma garrafa que caiu perto de onde ele estava.

O britânico Joe Galliott, de 65 anos, conta que ficou desorientado durante uma queda de energia em sua casa e acabou caindo no sofá, que virou por cima dele.

"O sofá virou por cima de mim e me prendeu como a um rato em uma ratoeira", disse Galliott à BBC.

Como tem problemas de coluna, Galliott não conseguiu mover o sofá e ficou preso por 60 horas, até que um vizinho conseguiu ver a cena pela janela.

Segundo Galliott, uma garrafa de uísque caída perto de onde ele estava o manteve são e salvo durante o período em que ficou preso sob o sofá.

"Eu tomei um gole (de uísque) e pensei: 'até que isso não é tão ruim'", disse.

Vizinho

Depois de horas sem comida ou água, Galliott afirma que começou a ficar preocupado.

Galliott disse que sofá virou sobre ele e o prendeu como uma ratoeira.

"Parecia interminável, você pensa que vai ficar lá para sempre", afirmou.

Galliott foi salvo quando um vizinho, preocupado porque as cortinas da casa estavam fechadas há dois dias, resolveu espiar por uma fresta.

Depois de resgatado, o britânico passou cinco dias se recuperando em um hospital.

De volta a sua casa, Galliott diz que vai passar a manter uma garrafa de uísque sempre por perto, "por precaução".

Cachaça

Notícias do Norte de Minas - mais precisamente da região de Januária - dão conta de que o recorde de sobrevivência com bebidas alcoólicas - no caso a cachaça - foi obtido pelo januarense Regis C. Silva, 52 anos, que conseguiu se manter de pé, alegre e satisfeito, por oito dias, com apenas um pequeno tonel de cachaça de 5 litros. Regis teria ficado preso inadevertidamente por esse período em um armário de sua casa.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Ecoturismo e educação ambiental

O ecoturismo apresenta o maior crescimento entre as atividades turísticas em todo o mundo, mas seu desenvolvimento não vem sendo acompanhado pelo aumento da preocupação com a prática de uma educação ambiental.

A conclusão é de uma pesquisa da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq), em Piracicaba (SP). O estudo do professor de turismo Hélio Hintze abordou a origem e contexto do ecoturismo a partir de suas relações com a cultura do consumo, que obedece à lógica da busca incessante pelo lucro.

O objetivo central do estudo foi averiguar a existência de uma preocupação com a educação ambiental nas atividades e pacotes ecoturísticos comercializados. Para tanto, foi feito um levantamento bibliográfico referente ao tema e, ao mesmo tempo, procurou mensurar a preocupação com a educação ambiental nas atividades desenvolvidas pelas operadoras de ecoturismo. A partir disso, foram entrevistados proprietários e gerentes de operadoras de ecoturismo da cidade de São Paulo, todas membros da Associação Brasileira de Turismo de Aventura (Abeta).

Mau uso do prefixo "eco"


Segundo o pesquisador, a utilização do prefixo "eco" funciona como um sedativo para a consciência das classes médias. "O uso mercadológico do eco atua como uma nova roupagem para o que ainda pode ser antigo. Tudo agora é eco. Por exemplo, postos de gasolina ecológicos, ecoresorts, ecoempreendimentos, programas de Ecoeficiência em empresas de diversos ramos utilizam-se desta estratégia de marketing. Ser ecologicamente correto está definitivamente na moda", destaca.

Muitas operadoras turísticas têm se utilizado do ambiente natural apenas como cenário para a realização das atividades e a busca pelo consumo da experiência no ecoturismo aproxima-o de seu par, o turismo convencional. "As semelhanças entre a prática do ecoturismo e a do turismo convencional merecem questionamento, pois obedecem aos ritmos que condicionam nosso tempo", lembra Hintze. A pesquisa foi orientada por Antonio Ribeiro de Almeida Júnior, professor do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES) da Esalq.

Abordagem reducionista e insuficiente


Segundo o pesquisador, o ecoturismo busca ser uma alternativa ao turismo convencional, não será apenas por ser realizado em um ambiente natural ou por visitar casas de pessoas de uma comunidade tradicional que ele poderá obter tal chancela. "Quanto à questão do planejamento das atividades educacionais, pudemos perceber nas falas dos representantes das operadoras uma espécie de consenso sobre o não embasamento conceitual de tais atividades por eles praticadas", acrescenta.

De acordo com a pesquisa, existe explicitamente a crença de que através de manuais ou materiais impressos se faz educação ambiental por meio da transmissão de informações a respeito do destino e de sua complexidade. "Usar apenas tais materiais é uma forma reducionista que reforça a fragmentação pós-moderna da compreensão do meio ambiente e, obviamente, das complexas relações ambientais e sócio-ambientais que o compõem", ressalta Hintze. "Este tipo de material pode ser utilizado se for associado a outras ações educativas".

Configuração mercadológica dos pacotes ecoturísticos


A pesquisa constatou que a produção deste tipo de material é uma prática espetacular. "Assumindo ares de defensoras do meio ambiente, as empresas interessadas na manutenção de sua área de exploração turística unem-se pela causa, produzindo apostilas para entregar a seus visitantes, agregado a causa ambiental ao seu logotipo, por exemplo", aponta o pesquisador. A configuração mercadológica dos pacotes ecoturísticos em ambientes naturais pode ser flagrada por obedecer o mesmo ritmo intenso da vida cotidiana dos ecoturistas e interferir de maneira nem sempre adequada nos destinos de viagens.

"A viagem acaba por obedecer aos mesmos ritmos da vida cotidiana dos ecoturistas. Inclusive pela inserção irônica do 'dia livre' em roteiros ecoturísticos", relata o pesquisador. "Se o ecoturismo é uma atividade praticada no tempo livre das pessoas, como é possível haver um 'dia livre' na programação? Para além da ironia, tal dia tem a função de período no qual se pode vender uma programação local não incluída no pacote original". Hintze conclui que para as comunidades receptoras, a imposição vem com a necessidade da adequação de seu modus vivendi e da adaptação de seu lugar de vida para o atendimento às demandas das operadoras e seus clientes. (Fonte: Inovação Tecnológica).

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Ainda sobre o Concurso Cachaça de Minas

Os organizadores do Concurso Cachaça de Minas informam que o lançamento oficial do concurso será no mês de fevereiro, quando serão disponibilizadas as condições de inscrição.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Concurso Cachaça de Minas

A Universidade Federal de São João Del-Rei – UFSJ - coerente com seu objetivo de incentivar o permanente aperfeiçoamento científico, cultural e profissional, em parceria com a Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique – FENACA -, com a Associação Mineira de Produtores de Cachaça de Qualidade – AMPAQ, com o Sindicato dos Produtores de Bebidas do Estado de Minas Gerais – SINDBEBIDAS - com a Cooperativa Central dos Produtores de Cachaça de Minas Gerais - COOCEN/MG - e demais entidades representativas do setor produtivo em Minas Gerais, além de instituições técnicas dos governos federal e estadual, oficializa a realização do I Concurso Cachaça de Minas – Medalha Mérito da Qualidade - Edição 2009.
São João Del-Rei, palco do nascimento da Inconfidência Mineira, de conflitos como a Guerra dos Emboabas e de toda uma efervescência, cultural, econômica e social que se deu em razão destes fatos históricos, foi também, seguramente, um dos berços da cachaça. Na pequena cidade de Coronel Xavier Chaves, antigo distrito de São João Del-Rei, está o mais antigo engenho de cachaça em atividade no país, o Engenho Boa Vista, que produz a cachaça Século XVIII. O alambique pertence, ainda hoje, aos descendentes diretos de Tiradentes.
A cachaça mineira, patrimônio cultural do Estado, produto de destaque no cenário nacional, possui hoje condições de amplo reconhecimento por parte de especialistas e conhecedores, barmens, degustadores e consumidores também no exterior, fruto da qualidade e da evolução tecnológica do setor.
A valorização deste produto no mercado interno e que começa a ampliar fronteiras, dá aos produtores do Estado de Minas Gerais condições de novos investimentos, maior geração de emprego, renda, impostos e captação de divisas para o Estado, além de incentivar e promover a melhoria continuada dos produtos.
O Concurso Cachaça de Minas – Medalha Mérito da Qualidade - objetiva identificar, através de apuradas análises técnicas aliadas à percepção dos consumidores, as melhores marcas de Minas comercializadas hoje. Além disto, visa estimular a produção da cachaça de qualidade, dar conhecimento aos apreciadores e ao público em geral dos diferentes tipos de cachaça de alambique produzidas no Estado, estimular a busca dos conhecimentos técnicos na área e, ainda, possibilitar aos produtores uma competição sadia e democrática em benefício de toda a cadeia produtiva da cachaça. O Concurso Cachaça de Minas – Medalha Mérito da Qualidade – é uma excelente oportunidade para divulgação da cachaça mineira, em Minas, no Brasil e no exterior.

São joão del-Rei

São João del-Rei é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Pólo do Campo das Vertentes, a cidade se destaca em sua região, principalmente na saúde, educação e economia.
A cidade tem entre seus filhos mais ilustres o presidente eleito do Brasil Tancredo de Almeida Neves, o Cardeal Dom Lucas Moreira Neves, o escritor Otto Lara Resende, o Padre José Maria Xavier (um dos maiores compositores sacros do Brasil) Francisca Paula de Jesus – a “nhá Chica” - , nascida em 1808 no distrito são-joanense de Santo Antônio das Mortes do Rio Pequeno – em vias de ser beatificada pelo Vaticano.
O Arraial Novo do Rio das Mortes, que deu origem à cidade, foi fundado entre 1704 e 1705. A região já era ocupada desde pelo menos 1701, quando Tomé Porte del-Rei se estabeleceu na região de Porto Real da Passagem (hoje nas proximidades dos bairros de Matosinhos em São João del-Rei e Porto Real em santa Cruz de Minas).
A ocupação da região mineradora não se deu de maneira pacífica. Além dos conflitos com os nativos, ocorreram sérias divergências entre paulistas e forasteiros, sobretudo portugueses e brasileiros do norte do país. A inexistência de uma autoridade constituída provocou a chamada Guerra dos Emboabas, nome pejorativo dado àqueles que vinham de Portugal e das ilhas Atlânticas e se digiram à região das minas de ouro. Foi um conflito armado que também alcançou outras regiões de Minas Gerais, principalmente a dos Rio das Velhas (Sabará e Caeté) e Vila Rica (Ouro Preto). Em São João del-Rei, durante a guerra, ocorreu o episódio que ficou conhecido como “Capão da Traição”: em local próximo ao Rio das Mortes, provavelmente em 1708, marcou com violência a vitória final dos portugueses sobre os paulistas.
Em 8 de dezembro de 1713 o arraial alcançou foros de Vila com o nome de São João del-Rei, clara homenagem a D. João V. Em 1714 passa a ser a sede da recém criada Comarca do Rio das Mortes.
O ouro, a pecuária e a agricultura permitiram o desenvolvimento e progresso da Vila, elevada à categoria de cidade a 8 de dezembro de 1838.


Ficha Técnica

CONCURSO CACHAÇA DE MINAS
Medalha Mérito da Qualidade
Coordenação Geral:
Universidade Federal de São João del-Rei
UFSJR
Realização
Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique
FENACA
Apoio Técnico Institucional
Associação Mineira dos Produtores de Cachaça de Qualidade – AMPAQ
SINDBEBIDAS
Cooperativa Central dos Produtores de Cachaça de Minas Gerais - COOCEN/MG
DACAF


Regulamento I Concurso Cachaça de Minas


A Universidade Federal de São João del Rei (UFSJR) e a Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique (FENACA) organizam o Concurso Cachaça de Minas – Medalha Mérito da Qualidade - com o objetivo de distinguir as cachaças produzidas e engarrafadas no Estado de Minas Gerais, regularmente comercializadas, de acordo com as categorias e regras definidas neste Regulamento.

Artigo 1º

O concurso será realizado anualmente, sendo a primeira edição realizada no ano de 2009.

Artigo 2º

Podem concorrer todas as marcas de cachaças produzidas em alambique no Estado de Minas Gerais, que estejam sendo comercializadas regularmente, que cumpram as exigências legais, devidamente registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).


Artigo 3º


Cada produtor pode concorrer com quantas marcas desejar. Não poderão concorrer as marcas que se destinem exclusivamente a um cliente.


Artigo 4º

Serão premiadas como as melhores cachaças de Minas as marcas que obtiverem as cinco maiores pontuações totais, nos diversos ensaios previstos neste Regulamento, identificadas em três categorias:
- Cachaça nova/descansada
- Cachaça armazenada/envelhecida
- Cachaça Premium

Artigo 5º

A organização divulgará o concurso de forma adequada a todos os produtores, à imprensa regional, estadual e nacional, através de releases, além de disponibilizar convites para a cerimônia de lançamento do evento.

Artigo 6º

Os interessados deverão efetuar a sua inscrição, respeitando as datas estipuladas, indicando as marcas de cachaça e respectivas categorias, preenchendo uma ficha de inscrição a ser encaminhada à UFSJ, conforme Anexo I, juntamente com a comprovação do pagamento da taxa de inscrição de cada marca.

Artigo 7º

Os concorrentes deverão assinar uma Declaração de Conhecimento e Aceitação do Regulamento, conforme Anexo II.

Artigo 8º

As amostras, em número suficiente para as análises técnicas e de degustação por cada tipo de cachaça e categoria inscritas, serão adquiridas pela organização do concurso em estabelecimentos comerciais no território nacional, com a devida comprovação através de documento fiscal.

Artigo 9º

As amostras serão submetidas à avaliação relativas aos itens de Conformidade de Rótulo e de Apresentação/Design, por entidades de reconhecida competência técnica e credibilidade. O resultado da pontuação obtida por cada uma das marcas será lacrado e encaminhado à Comissão Executiva do Concurso formada por representante de três instituições técnicas de apoio institucional e dois representantes da Comissão Organizadora.

Artigo 10º

Amostras identificadas por um código de conhecimento exclusivo desta Comissão serão encaminhadas às demais instituições técnicas para as avaliações e pontuações relativas às análises físico-químicas e sensoriais e a Júri de Degustação. Os resultados de cada ensaio serão mais uma vez lacrados e encaminhados diretamente à Comissão Executiva. A abertura dos envelopes contendo as pontuações para tabulação será feita pela Comissão Executiva, em dia festivo estabelecido neste Regulamento, na presença de todos os interessados, quando os resultados serão proclamados, garantindo-se, assim, o anonimato absoluto das amostras. Serão reservadas unidades de cada marca/categoria para efeito de contra-prova.

Artigo 11º

- Os ensaios de Conformidade de Rótulo e análise físico-química das amostras serão realizados tendo por base a Lei Geral das Bebidas Alcoólicas e a Lei da Cachaça de Minas.

- Os ensaios de análise sensorial terão como fundamentação reguladora os critérios elaborados em trabalhos técnico-científicos pelo CTAA/Embrapa do Rio de Janeiro.

- Os ensaios de Apresentação/Design do produto serão feitos com base nos conceitos técnicos e acadêmicos existentes.

- Os ensaios de Degustação serão feitos tendo por base critérios visuais, gustativos e olfativos, por um grupo de apreciadores indicados pela Confraria da Cachaça, Confraria do Copo Furado e Clube Mineiro da Cachaça, além de personalidades reconhecidamente apreciadoras da cachaça de alambique.


Artigo 12º

Todas as análises dos produtos serão realizadas por equipes qualificadas, de instituições de reconhecida competência técnica e credibilidade.


Artigo 13º

A pontuação dos ensaios, com vistas à premiação, será assim distribuída:

- Análise de Conformidade de Rótulo – 05 pontos.
A amostra em perfeita consonância com a legislação específica receberá 05 pontos. Caso não atenda qualquer das exigências legais de conformidade de rótulo, não receberá pontuação neste item.

- Análise Físico-química – 20 pontos
Caso a amostra não atenda qualquer dos parâmetros legais de análise físico-química, não receberá pontuação neste item.
A amostra em perfeita consonância com a legislação específica receberá 20 pontos.

- Análise Sensorial – 15 pontos.
A amostra receberá pontuação de 0 a 15, em números inteiros ou fracionados em décimos, conforme sua performance nos ensaios realizados por equipe de provadores cientificamente selecionada e qualificada.

- Análise de Apresentação/Design – 10 pontos.
A amostra receberá pontuação de 0 a 10, em números inteiros ou fracionados em décimos, conforme sua performance diante dos critérios técnicos e acadêmicos utilizados.

- Análise de Degustação – 15 pontos
A amostra receberá pontuação de 0 a 15, em números inteiros ou fracionados em décimos, conforme sua performance diante dos critérios utilizados.

Artigo 14º

- Serão atribuídas medalhas do Mérito da Qualidade do 1º ao 5º lugar, em cada uma das três categorias em concurso.


Artigo 15º

Todos os concorrentes farão jus ao Certificado de Participação no concurso e poderão solicitar à Comissão Organizadora o acesso às análises e pontuação relativas ao seu produto.


Artigo 16º

A organização do evento formará uma Comissão Executiva, com representantes indicados pelas entidades de apoio técnico ao evento, que irá executar o trabalho de tabulação dos resultados, com acompanhamento de representantes indicados pela AMPAQ, SINDIBEBIDAS e COOCEN/MG.

Artigo 17º

À Comissão Organizadora compete decidir sobre os casos omissos neste regulamento.

Artigo 18º

A organização do concurso tornará públicos os resultados em cerimônia a ser realizada em local indicado pela Universidade Federal de São João del Rei, nos dias 19 e 20 de junho de 2009, com a presença dos participantes, dos integrantes das Comissões e patrocinadores, além de convidados especiais.

Artigo 19º

A referência à Medalha Mérito da Qualidade e à respectiva colocação poderá constar na garrafa das cachaças a partir da premiação, consoante o interesse do produtor, sendo obrigatória a correta identificação do concurso a que diz respeito e ano de sua realização.

Vendas estagnadas

Após quatro anos de crescimento significativo, as vendas de cerveja voltaram a estagnar no Brasil. A estimativa é que o mercado tenha fechado em 2008 com o mesmo patamar de 2007: 10,4 bilhões de litros. E as perspectivas para este ano não são muito melhores do que isso. O setor já tinha vivido situação semelhante entre 2000 e 2003, quando as vendas estacionaram em 8,4 bilhões de litros. E essa parada de agora coloca mais pressão sobre as empresas, que vinham investindo muito em aumento de produção nos últimos anos.

As fabricantes ainda não admitem abertamente a estagnação das vendas. Mas reconhecem que o ano passado não foi exatamente o que esperavam. “Se comparado aos últimos cinco anos, quando o setor apresentou crescimento médio na casa dos dois dígitos, houve uma clara desaceleração em 2008”, diz Paulo Macedo, diretor de relações externas do Mercosul da Femsa, dona das marcas Sol e Kaiser.

Os reflexos do resultado ruim, porém, já chegaram. Na AmBev, líder na venda de cervejas no País - com 67,4% do mercado -, por exemplo, os executivos não vão receber os bônus referentes a 2008, já que o resultado ficou aquém do esperado. O grupo também decidiu engavetar o plano de abrir uma nova fábrica no Nordeste - mas ainda mantém, pelo menos por enquanto, o projeto de uma nova unidade em Sete Lagoas (MG).

“Ainda não tenho notícias de cortes entre as empresas com que conversei nas últimas semanas”, diz Enio Rodrigues, superintendente do Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja (Sindicerv). “Algumas dizem que vão persistir nos seus planos, como estratégia para ganhar mercado com uma política de preços baixos. No geral, todas aguardam os resultados de janeiro e fevereiro para tomar decisões mais efetivas.” Na AmBev, porém, executivos dizem que “se houver retração, a empresa será ágil em desativar o que for preciso”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.