quinta-feira, 30 de junho de 2011

MinasCachaça 2011

Congresso de Cachaça debate Tecnologia e Sustentabilidade

O I Congresso Mineiro da Cachaça reunirá, em Belo Horizonte/MG, cerca de 200 pesquisadores, professores e demais profissionais do setor para debater, durante dois dias, temas de relevância para a indústria da cachaça.

Marcado para os dias 30 de junho e 0l de julho próximo, o congresso objetiva uma ampla discussão sobre aspectos diversificados e relevantes sobre a cachaça, que vão, do respeito ao meio ambiente e ao trabalhador, à padronização e às boas práticas de fabricação, passando pelo controle de qualidade e pela inserção do produto no mercado internacional.

Dentre os principais eixos temáticos que serão debatidos e discutidos no congresso, menciona-se os seguintes:
. matéria prima, respeito ao meio ambiente, respeito ao trabalhador,
responsabilidade social e benefícios para
o produtor;
. sustentabilidade da cadeia produtiva, padronização, cooperativismo;
. análise sensorial, controle de qualidade, destilação, padronização e boas
práticas de fabricação;
. tributação em todos os níveis e incentivos às indústrias.
As palestras terão temas como:
. A cachaça sob o enfoque do marketing
. Marcadores bioquímicos para cabeça, coração e cauda
. Envelhecimento e retorta de tonéis
. Automação industrial na fabricação de cachaça
. Controle de qualidade
.Contaminante da cachaça
. Mercado externo
. Diferenciação : Cachaça de alambique e de coluna
. Estudos com impacto no desenvolvimento tecnológico da cachaça: resultados
da parceria UFOP-IFNMG
(Salinas)
. Microbiologia da fermentação da cachaça
. Produção, qualidade química e sensorial de cachaça

Paralelamente ao congresso, será realizada a MinasCachaça 2011 – I Feira Nacional de Produtores, Equipamentos, Produtos, Tecnologia e Serviços para a Indústria da Cachaça -, que promoverá a interface entre produtores de cachaça, fabricantes de equipamentos e insumos diversos, disponibilizadores de tecnologia e a cadeia distributiva do atacado e do varejo.

Ambos os eventos são promovidos pela Associação Mineira de Produtores de Cachaça de Qualidade - AMPAQ, atendendo a um antigo apelo dos produtores ainda saudosos dos primeiros eventos promovidos pela entidade na Serraria Souza Pinto, um espaço nobre, charmoso e localizado na área central da capital mineira.

O congresso terá dois dias de realização (30 de junho e 0l de julho), com palestras pela manhã e à tarde, feitas por pesquisadores, professores, especialistas e empresários em marketing, engenharia e consultoria.

Já a feira se realizará de 30 de junho a 02 de julho. De 14 às 18 horas, será dedicada apenas a empresários para um contato direto com os produtores, visando a geração de negócios, intercâmbio, parcerias e o conhecimento do que há de mais novo no mercado. Neste horário, só entram pessoas convidadas pelo universo de expositores.

De 18 às 22 horas, a MinasCachaça 2011 será aberta ao público mediante a aquisição de ingressos (valor: R$ 15,00) na bilheteria da Serraria Souza Pinto. Para animar a festa, a partir das 19 horas, haverá música ao vivo, sendo, no dia 30-junho, quinta-feira, o Trio Gandaieira, de forró; no dia 0l-julho, sexta-feira, a banda de samba “Três no Junta”, e, no dia 02, sábado, o conjunto de gafieira “Três por Quatro”.

Promovida pela Associação Mineira de Produtores de Cachaça de Qualidade - AMPAQ, a MinasCachaça é organizada pela Central de Eventos e Promoções e tem os seguintes apoios : Associação dos Distribuidores de Bebidas do Estado de São Paulo (Adibe), Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique (Fenaca), Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), Mercado Central de Belo Horizonte, Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebidas), Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindhorb) e Sistema Ocemg-Sescoop/MG. O patrocínio é da revista Istoé.

Bate Papo Destilado

Encontros mensais pela sustentabilidade do bairro Santa Tereza

- Fernanda Pedrosa Lima, arquiteta, urbanista, apresenta dados históricos e culturais sobre o bairro Santa Tereza.

- Rita Margarete, Secretária de Administração Regional Leste.

Você está convidado

Dia 05 de julho – terça-feira – de 19:00 h às 21:00 h.

Clube Mineiro da Cachaça
Rua Mármore, 373. Santa Tereza. BH. MG.
Informações e reservas:
(31) 2515-7149 – (31) 3468-3084 - (31) 9102-9405

sábado, 11 de junho de 2011

Verde Viva Santa Tereza

Está prevista para o próximo dia 05 de julho, terça feira, a primeira reunião do fórum ambiental do bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, nas dependências do Clube Mineiro da Cachaça. O fórum, que desenvolve o projeto "Verde Viva Santa Tereza - Destilando Conversa", irá tratar de forma permanente de ações que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida do bairro, particularmente nos aspectos que tratam do desenvolvimento sustentável.

Comércio justo deve focar mercado interno

Seminário Internacional reuniu agricultores familiares, pequenos produtores de frutas e representantes de entidades públicas e privadas

O desafio atual dos empreendedores e entidades apoiadoras do fair trade – palavra em inglês para comércio justo e solidário - é conquistar os consumidores do mercado interno. Esse tipo de negócio é constituído por pequenos produtores de frutas, castanhas de caju, mel, café, cacau, algodão, açúcar, artesanato, cachaça, entre outros.

O tema foi abordado no III Seminário Internacional do Comércio Justo, realizado nesta quarta, dia 8, no Hotel Villa Oeste, em Mossoró (RN). Cerca de 120 pessoas, entre agricultores familiares, pequenos produtores de frutas e representantes de entidades públicas e privadas participaram do evento. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Sebrae, o Comitê Executivo de Fitossanidade (Coex) e a Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa) são os realizadores do seminário.

– Precisamos fazer com que o mercado nacional se torne comprador dos produtos do comércio justo – declarou João Hélio Cavalcanti, diretor-técnico do Sebrae no Rio Grande do Norte.

O nicho de mercado lá fora foi reduzido em decorrência da crise do mercado europeu, que está comprando menos.
Haroldo Mendonça, coordenador geral do Comércio Justo e Solidário do MTE, chamou a atenção para a necessidade das políticas públicas focarem toda a cadeia produtiva e não apenas a produção.

– Temos de olhar para quem produz, comercializa e consome – alertou.

Ele apresentou o Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário (SNCJS), lançado pelo presidente Lula por meio de decreto em novembro passado, que apontou a existência de cerca de 22 mil empreendimentos de CJS no país. O segmento tem potencial para abrigar 30 mil organizações coletivas integradas por pequenos produtores agrícolas, número que equivale a dois milhões de indivíduos.

AGÊNCIA SEBRAE

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Cana e efeito estufa

Estudo desenvolvido no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), da USP, comprova por meio de um modelo matemático denominado Century, que manter a palhada - restos da cana que ficam no solo após a colheita - aumenta significativamente a fixação de carbono na terra.

O trabalho também confirma que a colheita mecanizada da cana-de-açúcar diminui a emissão de gás carbônico para a atmosfera, atenuando o efeito estufa.

Os dados para o estudo foram obtidos pelo pesquisador Marcelo Valadares Galdos, atualmente no Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), de duas formas distintas.

A primeira, por meio da coleta de amostras de solo em locais de colheita com queimada e de colheita mecanizada a partir da cronossequência, que consiste na retirada de amostras distintas do solo que possam demonstrar as diferenças ocasionadas pelo tempo.

E, a outra, por informações do Instituto de Pesquisa da Cana-de-açúcar da África do Sul sobre solos com até 60 anos consecutivos de colheita sem queima.

A partir disto, utilizando-se o modelo matemático Century, desenvolvido pela Universidade do Estado do Colorado (EUA), adaptado para a análise de dados de solos de plantações de cana-de-açúcar, foi possível prever cenários futuros para estas regiões.

Modelo computacional
Galdos explica que o procedimento dele e de outros pesquisadores foi "calibrar e validar um modelo computacional com dados de plantações da África do Sul e das cidades de Goiana (Pernambuco), Timbaúba (Pernambuco) e Pradópolis (São Paulo), para simular fluxos de carbono e nutrientes entre o solo, a planta e a atmosfera."

Em Pradópolis, por exemplo, a manutenção da palhada no solo aumentou a fixação de carbono em 1.200 quilogramas por hectare por ano.

O professor Carlos Cerri, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) da USP, em Piracicaba, que também participou da pesquisa, diz que "a quantidade de carbono que será fixada no solo depende do tipo de solo, do clima, do manejo da cultura, da forma da colheita, entre outros fatores. O solo argiloso, por exemplo, consegue fixar muito mais carbono do que o solo arenoso. Assim, como a fixação do carbono em lugares de climas frios é bem melhor do que em locais de climas quentes, onde a decomposição ocorre mais rapidamente."

A colheita mecanizada propicia a manutenção da palhada sobre o solo. Galdos complementa que "durante o processo de decomposição desse material, parte do carbono fica incorporada ao solo. Esse processo é conhecido como 'sequestro de carbono'. Sua importância reside no fato de representar uma diminuição significativa no resultado do cálculo do 'rastro de carbono' do etanol".

Queimadas versus mecanização
A cana-de-açúcar, durante a fotossíntese, processo de obtenção de energia da planta, retira gás carbônico do ar.

O gás carbônico é transformado pela planta em compostos orgânicos que são incorporados pelas raízes, colmo (caule da cana) e folhas.

Quando a colheita é feita por meio da queimada das folhas, o carbono presente nos compostos orgânicos vai direto para a atmosfera em forma de gás carbônico, como produto da combustão.

Em contrapartida, quando a cana é colhida mecanicamente sem queima, parte do carbono não volta para a atmosfera e é fixado no solo.

Etanol ou gasolina

Segundo o pesquisador, a vantagem de colheitas mecanizadas faz com que "plantações de cana-de-açúcar destinadas à produção de etanol tornem este biocombustível duplamente mais benéfico do que a gasolina porque o gás carbônico liberado na combustão do etanol é o mesmo consumido durante a fotossíntese da cana. Na combustão da gasolina esta reciclagem não ocorre."

O estudo foi contemplado com o 2º Prêmio Top Etanol, na categoria Trabalho Acadêmico. O artigo resultante do estudo, publicado na Soil Science Society of America Journal, é parte da tese de doutorado do agrônomo Marcelo Valadares Galdos que foi defendida na Esalq e orientada pelo professor Carlos Cerri do CENA.

Também participaram do estudo, Keith Paustian, da Universidade do Estado do Colorado, Rianto Van Antwerpen, do Instituto de Pesquisa da Cana-de-açúcar da África do Sul, e Carlos Eduardo Cerri, da Esalq.

Sandra O. Monteiro - Agência USP
Publicado no site Inovação Tecnológica

Música e cachaça também aos domingos

A partir desta semana o Clube Mineiro da Cachaça abre suas portas também aos domingos. No próximo dia 12 - dia consagrado aos namorados - o Clube contará com a presença de Serginho Marques, intérprete brilhante da Música Popular Brasileira.
Com muitos anos de estrada, em palcos de teatro ou ao ar livre, em bares ou casas noturnas, Sergio Marques acumulou três patrimônios consideráveis: um repertório vasto, que passa por várias fases da MPB e atende a todos os gostos; domínio da platéia e uma legião de amigos-admiradores entre alguns dos mais reputados artistas da música brasileira, como Vander Lee, Chico Amaral, Henrique Portugal, Samuel Rosa, Beto Lopes, Wilson Sideral e Toninho Horta. Ex-vocalistas das bandas Lombinho com Cachaça e B’jala, Sergio Marques desenvolve um sólido trabalho solo como intérprete e participa de projetos como o Bantuquerê.
O Clube Mineiro da Cachaça estará aberto todos os domingos, a partir das 17 horas, na Rua Mármore, 373 - bairro Santa Tereza - Belo Horizonte - MG.

Minas Cachaça

Acontece do dia 30 de junho a 02 de julho, em Belo Horizonte, a I Minas Cachaça, Feira Nacional de Produtores, Equipamentos, Produtos, Tecnologia e Serviços para a indústria da Cachaça em Minas Gerais. A feira, promovida pela Associação Mineira dos Produtores de Cachaça de Qualidade - AMPAQ - já comercializou cerca de 95% dos estandes postos à venda e será realizada em conjunto com o I Congresso Mineiro da Cachaça.
Local: Serraria Sousa Pinto, em Belo Horizonte.
Horário de funcionamento: de 14 às 18 horas (somente convidados) e a partir das 18 até as 22 horas (aberta ao público).
Mais informações: Ampaq – Tel: (31) 3421-4040
ampaq@ampaq.com.br
Central de Eventos: Tel. (31) 3241-4040 – 2526-1002
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