quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Cachaças de Minas serão premiadas em concurso

No próximo dia 09 de dezembro, no auditório 5 da Universidade UNI-BH, em Belo Horizonte, será divulgado o resultado e serão premiadas as vencedoras do "Concurso Cachaça de Minas 2009 - Medalha Mérito da Qualidade".

52 empresas concorrem com 64 marcas em três categorias: "branca/nova", "armazenada/envelhecida" e "premium". O I Concurso Cachaça de Minas é uma realização da Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique (FENACA), sob a coordenação da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ). Foi lançado oficialmente no dia 15 de abril deste ano, no auditório da FAEMG, na presença de produtores e diversas autoridades estaduais e municipais. É o primeiro concurso de cachaças realizado no Brasil tendo por base a Lei Geral das Bebidas Alcoólicas e a Lei da Cachaça de Minas, além de conceitos técnico-científicos aceitos e reconhecidos nas áreas de design, sensorial de degustação. Será realizado anualmente

Criado para identificar as melhores marcas de Minas comercializadas hoje, o Concurso tem como objetivos maiores estimular a produção da cachaça de qualidade, dar conhecimento aos apreciadores dos diferentes tipos de cachaças produzidas no Estado e, ainda, estimular a busca dos conhecimentos técnico-científicos em benefício de toda a cadeia produtiva.

As cachaças em concurso foram analisadas por entidades técnicas de reconhecida capacidade. A análise de "Conformidade de Rótulo" ficou a cargo da Fundação Ezequiel Dias (FUNED) e a de "Design/apresentação" coube à Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). As análises "Sensorial" e "Físico-química" foram realizadas respectivamente pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pela Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (CETEC). Por solicitação específica dos concorrentes foi realizado também o teste de "Degustação", a cargo de consumidores indicados pelo Clube Mineiro da Cachaça.

As amostras foram encaminhadas às instituições para análise em embalagens padronizadas e devidamente codificadas, sendo que a referencia da codificação permanece sob conhecimento exclusivo da Comissão Organizadora.

O Concurso Cachaça de Minas contou ainda com o apoio e a participação do Governo do Estado de Minas Gerais, da Prefeitura de Belo Horizonte, através da Belotur, do SEBRAE/MG, da Associação Mineira dos Produtores de Cachaça de Qualidade (AMPAQ), da Cooperativa Central dos Produtores de Cachaça de Minas Gerais (COOCEN/MG), do Sindbebidas/MG, do Clube Mineiro da Cachaça, da Universidade Belo Horizonte (UNI-BH), da Distribuidora Savana e da Garrafaria Serra Negra.

AS MARCAS



Branquinha de Minas- Claro dos Poções
Bendita - Cataguases
Jacuba - Coronel Xavier Chaves
Barrosinha - Barroso
Poesia - Munhoz
Mandacaru - João Pinheiro
Bocaiana - Bocaiúva
Coluninha - Coluna
MC da Boa Vista - Barroso
Veredas de Minas - Montes Claros
Diva - Divinopolis
Pirapora - Pirapora
Lucas Batista - Itabirito
Dedo de Prosa - Piranguinho
Velha Serrana - Serro
Beppe - Bueno Brandão
Bueno Brandão - Bueno Brandão
Monte Alvão - Itatiaiuçu
Quebra Canga - Coqueiral
Ladainha - Ladainha
Flor das Gerais - Felixlândia
Da Quinta do Cedro - São Lourenço
Água da Bica - Brumadinho
Aroeirinha - Porto Firme
Velha Aroeira - Porto Firme
Clube Minas - Lagoa Santa
Serra Morena - Belo Vale
Lenda Mineira - Tarumirim
Germana - Nova União -
Severina do Popote - Araçuaí
Chão de Minas - Araçuaí
Camapuã - Entre Rios de Minas
Engenho Doce - Passa Quatro
Topázio - Entre Rios de Minas
Etérea - Entre Rios de Minas
Veio de Minas - João Monlevade
Rainha das Gerais - Curvelo
Século XVIII - Coronel Xavier Chaves
Tombos de Minas - Pedra Dourada
Mata Verde - Pedra Azul
Terra Real - Materlândia
Vira Saia - Amarantina
Colombina - Alvinópolis
Engenheira - Araçuaí
Canônica - Além Paraíba
Áurea Custódio - Ribeirão das Neves
Velha Jacuhy - Jacuí
Embaúba - Jacuí
Jacuhy - Jacuí
Palmeira D´Água - Carandai
Prazer de Minas - Esmeraldas
Freguesia do Carmo - Prata

FICHA TÉCNICA

Resultados e Premiação do "Concurso Cachaça de Minas 2009 - Medalha Mérito da Qualidade".

DIA: 09 de dezembro de 2009

LOCAL: Auditório 5 - Campus Estoril - UNI-BH

ENDEREÇO: Av. Prof. Mário Werneck, 1685 - Estoril - BH/MG

HORA: 19:00 horas

REALIZAÇÃO: Federação Nacional das Associações dos Produtores de Cachaça de Alambique (FENACA)

COORDENAÇÃO: Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ).

EXECUÇÃO: DACAF

INFORMAÇÕES: (31) 3481-5935 - Fenaca

(31) 3468-3084 - Clube Mineiro da Cachaça

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ministério usará acordo mundial para combater consumo de bebidas alcoólicas

Fim de feriadão para boa parte do país, hoje é dia do sempre trágico balanço da violência nas ruas e estradas. Será contabilizada a morte de dezenas de pessoas. Centenas de feridos lotarão os pronto-socorros dos hospitais públicos e, como a cada semana, o atendimento a eles custará algo em torno de R$ 600 milhões ao Sistema Único de Saúde. A maioria das vítimas será formada por homens jovens, mortos ou feridos em acidentes de trânsito ou brigas ocasionais, em qualquer caso protagonizados por pessoas alcoolizadas. Os novos dramas e números confirmarão o que as autoridades nacionais e internacionais de Saúde já sabem: o brasileiro é um mau bebedor – um “consumidor nocivo de álcool”, segundo a Organização Mundial de Saúde. E, nesta condição, será um dos principais alvos da Convenção Internacional sobre Bebidas Alcoólicas que será votada em janeiro, na Suíça, pelos quase 200 países membros da ONU.

“Os acidentes e as violências, no Brasil, configuram um problema de saúde pública de grande magnitude, que tem provocado forte impacto na morbidade e na mortalidade da população, e a sua relação com o alcoolismo está demonstrada nas mais diferentes pesquisas. Esse não é um problema exclusivo do Brasil, mas um problema que é maior no Brasil”, afirma o doutor Pedro Gabriel Godinho, da Coordenação de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, do Ministério da Saúde.

A OMS estima que 3,7% das pessoas mortas em todo o mundo (6,1% entre homens e 1,1% entre mulheres) foram vítimas de eventos diretamente ligados ao consumo de álcool. Teriam sido 2,3 milhões, em 2002. No Brasil, a proporção está muito acima desta média. Acidentes e agressões somam 12% dos óbitos, segundo o relatório Saúde Brasil divulgado na semana passada. Desses 12%, uma proporção assustadora está relacionada à bebida. No caso de acidentes, estudo realizado em 2005 pela Associação Brasileira de Medicina de Trânsito mostrou que 96% dos motoristas tinham bebido mais do que a lei permite, e 43% deles beberam quantidade três vezes maior do que a permitida. No caso de agressões, o Sistema de Vigilância de Violência e Acidentes do Ministério da Saúde mostrou que 37% das vítimas (44% entre homens) estavam alcoolizadas.

Isso não significa que os brasileiros bebam mais do que qualquer outro povo. Nosso consumo médio anual, de 12 litros por pessoa, é bem menor, por exemplo, do que o dos ingleses, dos franceses e dos alemães, que bebem 15 litros. Mas o fator de risco no Brasil, calculado pela OMS, é maior. Estamos no grupo dos bebedores mais perigosos, ao lado dos russos, afegãos, bolivianos, peruanos, mexicanos, sul-africanos e etíopes. Já os ingleses, franceses e alemãos integram o grupo dos bebedores mais pacíficos, junto com os japoneses e os australianos.

“É uma questão de cultura e de intervenção do Poder Público. Não passa pela cabeça de um japonês ou de um alemão dirigir depois de beber. É o inverso do que ainda acontece por aqui. Numa pesquisa que realizamos com jovens universitários do Rio de Janeiro e de São Paulo, 31% responderam que dirigem mesmo bebendo pouco, 6% disseram que dirigem mesmo bebendo muito e 78% relataram que, na roda de amigos, com freqüência, alguém dirige depois de beber. A Lei Seca já produziu algum efeito porque as pessoas ficaram com medo de serem pegas e sofrerem as penalidades. Mas ainda temos uma longa caminhada para mudar de fato o comportamento”, constata o coordenador do Ministério da Saúde.

A convenção que será votada em janeiro pela OMS já foi aprovada por grande parte dos países membro da Organização, inclusive o Brasil, em reuniões preliminares regionais. Mas ainda encontra resistências pontuais, especialmente dos países produtores de rum, como Cuba e Jamaica, onde a indústria de bebidas tem peso significativo na economia. Mas o doutor Pedro Gabriel destaca que, ao contrário da Convenção sobre o Fumo, que tem meta clara de reduzir o consumo, o acordo internacional sobre as bebidas alcoólicas não proporá que as pessoas deixem de beber, mas que o façam sem se expor e sem expor a sociedade a riscos. Ela tratará principalmente de propaganda, acesso de menores à bebida, preço e sistema de atenção integral aos dependentes.

A informação é da Agência Brasília Confidencial

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tequila: o outro lado do sucesso

Sucesso internacional da tequila desencadeia problemas sociais e ambientais no México

Henrique Cortez [EcoDebate]

Os países emergentes sempre comemoram as exportações de seus produtos agrícolas e derivados, importantes para a segurança de suas reservas, mas, ao mesmo tempo, sempre omitem os impactos sociais e ambientais desta produção.

O Brasil é um caso amplamente conhecido pelos impactos do agronegócio exportador e suas monoculturas. Agora ficam visíveis os impactos, no México, causados pelo sucesso internacional e conseqüente exportação crescente da tequila.

Um estudo [Geographical indications, terroir, and socioeconomic and ecological sustainability: The case of tequila] da North Carolina State University, mostra que o aumento da popularidade da tequila, nos últimos 15 anos, pode ter sido uma “benção” para a indústria, mas está causando um grande número de problemas sociais e ambientais na região do México, onde a bebida é produzida..

Tequila é destilada a partir da planta agave azul e, de acordo com a legislação mexicana, só pode ser produzida em uma área específica, englobando o estado de Jalisco e partes de outros quatro estados mexicanos. Este tipo de distinção, conhecida como uma “indicação geográfica” (GI), transmite a origem geográfica de um produto, bem como a sua identidade cultural e histórica.

A tequila e outros produtos com indicações geográficas, como o champanhe e vinhos, estão protegidos por um complexo conjunto de organizações, convenções e regulamentos mundiais que definem a produção de um determinado lugar, tornando impossível que sejam terceirizado ou “clonados”.

Mas o novo estudo, com a coautoria da Dra. Sarah Bowen, revela que o GI da tequila não é nem socialmente nem ecologicamente sustentável. Esta é uma avaliação útil para outras regiões da Ásia e das Américas que estão tentando criar GIs para seus produtos.

A indústria da tequila se expandiu consideravelmente desde o início da década de 1990, mais que duplicando a sua produção entre 1995 e 2005. Mas uma série de fatores, incluindo as infestações por pragas e doenças e o fato de que uma planta de agave azul precisa de 6 anos para evoluir do plantio à colheita, têm contribuído significativamente para a instabilidade no fornecimento de agave.

Com o argumento de problemas de fornecimento, juntamente com um aumento da procura, as indústrias começaram a plantar as suas próprias culturas de agave, reduzindo a sua dependência de agricultores independentes. Isto também significa que o agave está, agora, sendo produzido em áreas dentro da GI da tequila, mas que não tinham sido previamente utilizadas para o cultivo do agave.

As novas áreas, plantadas como monoculturas intensivas e extensivas, criaram alterações têm contribuído para a perda de práticas agrícolas tradicionais, tais como a prática da poda do agave para controle de pragas. Em vez disso, a indústria optou por um aumento significativo na utilização de pesticidas e outros produtos químicos.

“Muitas destas alterações estão marginalizando os agricultores e os trabalhadores”, diz Bowen, “minando a base social da região, que depende do agave e da indústria de tequila.” Além disso, o estudo mostra que as normas que definem a produção de tequila não se preocupam em preservar os métodos tradicionais de produção. Como resultado, os recursos sociais e ambientais na Amatitán-Tequila Valley, onde a produção de tequila se originou mais de 400 anos atrás, estão sob ameaça.

A concentração da produção pela monocultura controla da pela indústria está desestabilizando a agricultura familiar, tradicionalmente responsável pela produção do agave.

O estudo é importante porque proporciona um caso de estudo de como a falta de sustentabilidade socioeconômica e ambiental pode criar um ciclo vicioso, em que as questões sociais exacerbam os problemas ambientais e vice-versa. Mas também dá algumas orientações para avançar. Por exemplo, diz Bowen, se um país ou região quiser fazer uma GI com real contribuição para o desenvolvimento rural, com efeitos ambientais de longo prazo, deve se comprometer para que a produção sustentável adote práticas devem ser incorporadas no quadro legal da GI si.

A pesquisa foi coordenada pela Dra. Bowen, da North Carolina State University e a Dra. Ana Valenzuela Zapata, da Universidade de Guadalajara.

O estudo, “Geographical indications, terroir, and socioeconomic and ecological sustainability: The case of tequila,” foi publicado na edição de janeiro do Journal of Rural Studies e está disponível para livre acesso e download. Para acessar o artigo clique aqui.

Abstract

“Geographical indications, terroir, and socioeconomic and ecological sustainability: The case of tequila

Authors: Sarah Bowen, North Carolina State University; Ana Valenzuela Zapata, University of Guadalajara-CUCIENEGA
Published: January 2009, in Journal of Rural Studies

Abstract: In this paper, we use the case of tequila to examine the potential for geographical indications (GIs) to contribute to socioeconomic and environmental sustainability. GIs are place-based names (e.g., Champagne, Roquefort) that convey the geographical origin, as well as the cultural and historical identity, of agricultural products. The GI for tequila was established by the Mexican government in 1974, making it the oldest GI, and one of the best-recognized, outside of Europe. Here, we examine the social, economic, and ecological impacts that the agave–tequila industry has had on one community in tequila’s region of origin, the town of Amatitán. We show that persistent cycles of surplus and shortage of agave and changing production relations in the agave–tequila industry have led to: (1) economic insecurity among farm households;(2) increased use of chemical inputs, at the expense of more labor-intensive cultivation practices; and (3) overall declines in fertilizer application, especially during periods in which there is a surplus of agave. We argue that the negative effects of the agave–tequila industry on the local economy and environment are due to the failure of the GI for tequila to value the ways in which the terroir of tequila’s region of origin have contributed to its specific properties. We conclude by using this case to discuss more generally the relationship between the protection of place-based products (known collectively as geographical indications) and social and environmental sustainability.


[Por Henrique Cortez, do EcoDebate, com informações de Matt Shipman, da North Carolina State University , 13/01/2009]

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Programa de qualificação do melado

No município de Santo Antonio da Patrulha-RS, agricultores familiares, produtores de melado e açúcar mascavo e empresas produtoras de rapadura, se mobilizaram e desenvolveram um processo produtivo da cana-de-açúcar. O objetivo é levar mais qualidade ao produto, seguindo normas que respeitem a legislação ambiental, trabalhista e sanitária.

O programa teve início em julho de 2006, a partir da iniciativa de um conjunto de entidades locais e regionais preocupadas e comprometidas com o desenvolvimento sustentável do Arranjo Produtivo Local da Cana-de-açúcar e seus Derivados, no município de Santo Antônio da Patrulha.

Dois anos depois, nasceu uma linha de produtos com qualidade diferenciada, visando um mercado cada vez mais exigente. Hoje, o programa conta com um selo que destaca os clientes destes produtores rurais, formalizando uma integração entre agricultura familiar e indústria alimentícia aumentando assim, a competitividade destes dois elos desta cadeia produtiva.

Dentro do programa que envolve a cadeia produtiva, inauguram amanhã no município, três engenhos modelos. Estas são as primeiras famílias a fazerem todas as alterações necessárias para se adequar à legislação e oferecer um produto de mais qualidade ao consumidor. Muitas outras propriedades estão no mesmo caminho.

- A gente está fazendo um trabalho de educação com estes pequenos produtores para que eles possam abandonar o sistema antigo e adotar um novo modelo de produção e, com isso, conquistar novos mercados - explica Thiago Camargo, gestor do Sebrae/RS.
(Fonte: Zero Hora)

Cortadores de cana e escravidão

Um grupo de 38 cortadores de cana foi resgatado no município de Campos dos Goytacazes, no norte do Rio de Janeiro, pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel, composto por representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).



A operação deflagrada no fim de outubro só foi divulgada ontem (9/11). Sem condições de higiene, usando uniformes rasgados e comendo refeições precárias, os trabalhadores estavam vivendo em regime semelhante ao de escravidão, segundo a procuradora do Trabalho Guadalupe Couto.

"Montamos equipes e nos dirigimos para os locais em que havia denúncias de que existiam trabalhadores sendo submetidos a condições análogas às de escravos nos canaviais. Lá nos deparamos com trabalhadores em condições degradantes, executando as atividades sem condições sanitárias, sem o fornecimento de água potável e sem local para fazer as refeições", disse.

Segundo a promotora, os trabalhadores não tinham registro em carteira e eram obrigados a pagar, do próprio bolso, pelos uniformes, equipamentos de proteção individual e instrumentos de trabalho. Os fiscais também encontraram entre os cortadores de cana uma adolescente grávida de três meses.

Na presença dos fiscais, os trabalhadores tiveram suas contas quitadas pela empresa, recebendo todos os direitos trabalhistas, no valor total de R$ 260 mil. Só em danos morais, eles foram indenizados em até R$ 6 mil por pessoa.

A procuradora do Trabalho destacou que nenhum empregado pode trabalhar sem ter a carteira assinada, mesmo que seja temporário.

Para denunciar trabalhadores nesse tipo de situação, o MPT disponibiliziu o seguinte número telefônico: 0800 0221 331. (Fonte: Agência Brasil)